MEU PAI É UM MONSTRO Caso Elisabeth Fritzl em Cativeiro por 24 Anos.
Sobre o Sequestrador Josef Fritzl
O caso aconteceu na Áustria, onde Josef Fritzl nasceu. Ele tinha o mesmo nome do pai, Josef Fritzl e sua mãe Maria Fritzl.
Seu pai foi morto em 1944, na segunda guerra mundial, por isso ele foi criado por sua mãe.
Em 1956, Josef, já com 21 anos, casou com Rosemary e tiveram 7 filhos, 2 meninos e 5 meninas e entre eles estava Elisabeth Fritzl, que nasceu em 1966.
Josef, desde de jovem já apresentava comportamentos violentos e sexuais.
E no ano de 1967 ele ameaçou uma enfermeira colocando uma faca em sua garganta, para que ela se submetesse aos atos doentios sexuais dele.
Por conta desse crime, Josef cumpriu 18 meses de prisão.
Sobre a Vítima Elisabeth Fritzl
Em 1977, foi quando seu pai, Josef começou a abusar de sua filha Elisabeth. E ela tinha apenas 11 anos de idade.
Aos 15 anos, ela se matriculou em um curso para ser garçonete, para depois que ela terminasse o ensino regular.
Em 1983, ela foge de casa com um colega de trabalho, e vão para Viena.
Por conta dos abusos que ela estava tendo do pai. Mas a polícia acha ela e a leva de volta para sua casa.
O cativeiro
Em 1984, Josef atrai Elisabeth para o porão, com a desculpa para ajudar com uma porta.
Quando ela se virou para sair, um pedaço de pano embebido em éter foi mantido sobre sua boca e nariz e seu mundo ficou escuro.
Ele tinha colocado ela no porão que ele estava construindo.
Após o ocorrido, a mãe de Elisabeth ficou desesperada com o desaparecimento de sua filha e chamou a polícia.
Mas os policiais não acharam pista nenhuma sobre seu desaparecimento.
E Josef vem com uma carta escrita por Elisabeth com selo de outra cidade, e a policia vê que é a letra dela, e na carta ela diz para pararem de procurar ela, porque se não, ela iria fugir do país.
Josef completa que ela poderia estar em uma seita misteriosa e foi por isso que ela fugiu de casa.
No cativeiro, a princípio, Fritzl amarrou os braços e os amarrou atrás das costas com uma corrente de ferro, que depois prendeu em postes de metal atrás da cama.
Ela só podia se mover cerca de meio metro de cada lado da cama.
Depois de dois dias, ele deu-lhe mais liberdade de movimento, prendendo a corrente ao redor de sua cintura.
Então, cerca de 6 a 9 meses de prisão, ele removeu a corrente de metal porque “estava atrapalhando sua atividade sexual com a filha”, de acordo com a acusação.
Ele abusou sexualmente e estuprou-a algumas vezes por dia.
Ao longo dos 24 anos, ele a estuprou pelo menos 3.000 vezes, resultando em 7 bebês que muitas vezes tiveram que assistir ao abuso à medida que cresciam.
Três dessas crianças deveriam permanecer no subsolo, sem nunca ver a luz do dia até a sua liberação em abril do ano passado.
Três outros apareceram misteriosamente na porta de Fritzl e sua esposa, Rosemarie, em sua casa em Amstetten, a oeste de Viena.
Abandonados, como Fritzl contou à comunidade, por Elisabeth, que os entregou para ele e Rosemarie, para serem criado como o próprio Fritzls.
E tudo sem despertar suspeitas de Rosemarie ou das autoridades austríacas.
Josef fez Elisabeth escrever cartas para enviá-las de volta para sua esposa Rosemarie.
Neles, Elisabeth explicou que ela estava bem, mas não conseguiu cuidar das crianças.
Uma das crianças, chamado Michael, morreu logo após seu nascimento no porão, em 1996.
Ele teve dificuldades respiratórias graves e morreu.
Josef admitiu que posteriormente queimou o corpo do bebê em um incinerador.
Ele repetidamente bateu e chutou ela.
Ele também a forçou a reencenar cenas de filmes pornográficos violentos. O abuso a deixou com ferimentos físicos sérios e danos psicológicos.
Ela passou os primeiros cinco anos inteiramente sozinha. Ele quase nunca falou com ela.
Bebês eram companhia
Então os bebês começaram a vir. Eles eram um horror para ela.
Mas também lhe davam uma companhia esperada e um propósito de viver depois de anos.
Os nascimentos ocorreram sem ajuda médica.
Para se preparar para eles, seu pai lhe forneceu desinfetante, uma tesoura suja e um livro de 1960 sobre o parto.
Josef frequentemente ameaçava Elisabeth e seus filhos, avisando que, se tentassem escapar, seriam mortos.
A acusação dizia: “Ele disse que instalou um sistema para que as portas lhes dessem choques elétricos se tentassem abri-los e que o veneno seria liberado no porão se tentassem escapar, matando-os instantaneamente”.
Se ela se negasse a ter relações sexuais com Josef ele a punia, desligando toda a energia do porão durante dias “para que ela ficasse sozinha na escuridão total”.
Uma saída
Kerstin, sua filha mais velha de 19 anos, ficou gravemente doente.
Josef, não conhecido por sua misericórdia no passado, colocou-a em seu Mercedes e levou-a ao hospital.
Lá, os médicos ficaram profundamente desconfiados pois ela não tinha registros e estava bem pálida e doente.
Repetidos apelos da mídia foram transmitidos para que a mãe apresentasse as informações necessárias, se tivessem alguma chance de salvar sua vida.
Ela implorou ao pai para deixá-la sair. Ela ficou doente e pediu para ir ao mesmo hospital que sua filha.
Ele cedeu o pedido. E deixou Elisabeth na porta do hospital.
Mas os médicos e a polícia não acreditaram em sua história na primeira vez.
Elisabeth disse que ela tinha uma história completamente diferente da que eles esperavam ouvir.
Ela começaria a dizer a eles somente se eles prometessem que ela nunca mais teria que olhar para o pai novamente.
E com isso, Elisabeth contou todos os horrores que viveu durante os 24 anos e Josef foi imediatamente preso.
No ano seguinte, os tribunais austríacos consideraram Josef culpado de múltiplas acusações, incluindo assassinato, estupro, escravidão e incesto.
Ele foi condenado a passar sua pena em uma prisão psiquiátrica.
Elisabeth e seus filhos estão vivendo em algum lugar na Áustria e passando por terapia.
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